Pablo Morais, que atuou em "Sangue Bom", posa em ensaio de moda para o EGO e afirma: "Sou do time da poesia, mais romântico" (Fotos: Marcos Serra Lima / EGO)
Apesar do pouco tempo de
carreira na TV, quem viu os papéis de Pablo Morais no seriado "Suburbia" e na novela "
Sangue Bom" - como os vilões Bacana e Jonathan James, respectivamente - pode até imaginar que o ator tem o mesmo jeitão malandro que apresenta em cena. Na vida real, no entanto, é bem diferente. "Não sou nada vilão. O Jonathan James, por exemplo, é o completo oposto de mim. Ele é mau-caráter, arrogante e bad boy, essas características básicas dos vilões. Não sou pegador e mulherengo", diz.
Com pinta de galã, o ator posou para o
EGOem ensaio de
moda mostrando a versatilidade da camisa social, que vai do trabalho ao casual. As fotos foram feitas no hotel Windsor Barra e na praia do mesmo bairro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Acostumado ao papel de vilão, o ator se defende
do estereóripo: "Não sou pegador e mulherengo"
Na trama das 19h, Pablo fez uma participação como marido de Bárbara Ellen (interpretada por Giulia Gam), e que traía a mulher com a funkeira Mulher Mangaba (Ellen Rocche).
"Não sou nada assim. Sou do time da poesia, mais romântico. Gosto de ficar com uma pessoa de cada vez", garante o goiano de 20 anos, cujo lado artístico começou cedo. "Minha mãe me colocou no balé aos oito anos e dancei durante seis anos. Depois fiz mais quatro anos de tecido acrobático", conta ele, que também é apaixonado pelas artes plásticas.
Apesar da personalidade tranquila, Pablo afirma que não conseguiria perdoar completamente uma traição. "Acho que quando você é traído, no fim das contas, acaba sendo um aprendizado. Faz a gente evoluir, ensina muito. O amor não acaba, se transforma. Mas não conseguiria manter um relacionamento depois de uma traição. Poderia perdoar e até continuar a amizade, mas não conseguiria mais conviver", explica.
Essa calma toda influencia até na hora de lidar com o assédio, tanto masculino quanto feminino. "Não estou com essa bola toda ainda, não. Acho que é mais o reconhecimento mesmo. Óbvio que a
beleza ajuda, mas não é só isso. É a maneira como você trata as pessoas, fala com elas na rua. Se um homem ou uma mulher vem falar comigo, tanto porque me achou bonito ou porque é fã do meu trabalho, para mim isso é ótimo".
Pablo Morais posa com a versão mais social da
camisa, combinada ao terno e gravata
'Não tenho fixação para ser forte'Os olhos verdes e o físico sarado são herança genética, mas Pablo admite que não perde uma oportunidade de sair de casa e se exercitar ao ar livre. "Não tenho essa coisa de ficar malhando, essa fixação para ser forte e ficar com os
músculos todos definidos", diz.
"Meu negócio é andar de skate e tenho tentado arranjar tempo para retomar os treinos de remo, que é uma paixão que descobri depois que me mudei para o Rio. No dia a dia, meu exercício é com meu cachorro, Spike, que é meu companheiro de aeróbico. Quando o levo para passear na praia, aproveito para fazer uns exercícios enquanto ele fica brincando".
Solteiro, Pablo diz que não teria problemas em namorar uma pessoa mais velha - como seu
personagem em "Sangue Bom". "Acho que isso não tem nada a ver, ainda mais nos tempos de hoje. Depende da
vibe, da personalidade, da energia da pessoa, não da idade".
Produção de moda: Rosane Amora / Assistente: Rodrigo Barros
Agradecimentos: Hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro
Pablo Morais posa para ensaio de moda masculina do EGO (Foto: Marcos Serra Lima/EGO
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